Vista de Baependi – Data Provável 1870 Foto: Arquivo Público Mineiro

sábado, 31 de dezembro de 2011

BAEPENDI

Vista: Prédio onde funcionou os Correios/Farmácia São José (Sr. José Orlando), Cine Monte Raso, Residência do Sr. João Lemos Gonçalves e a Casa Paroquial.
Data:  Anos 1940 - Provável

CARTÃO DE COMEMORAÇÃO DE 200 ANOS DE ELEVAÇÃO À PARÓQUIA



Comemoração de 200 anos de Elevação de Baependi à Paróquia, confeccionado pela Prefeitura Municipal.
Detalhes: Selos Emitidos pela Prefeitura para comemoração da data.
Arquivo: Sérgio Serva Rocha

SANTAS MISSÕES EM BAEPENDI - 1948

Programa das Santas Missões em Baependi: 31 de Julho a 15 de Agosto de 1948
Arquivo Sérgio Serva Rocha

domingo, 16 de outubro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

ASSINATURA DO CAPITÃO MÓR TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó

Assinatura do Capitão Mór Tomé Rodrigues Nogueira do Ó - Considerado o Fundador da CIDADE DE BAEPENDI.
Data: 04 de Abril de 1723

domingo, 11 de setembro de 2011

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BAEPENDI - Lembranças


Dois momentos da Estação Ferroviária de Baependi.
Autor: Desconhecido
Ano: Década de 1940 (Provável)

PRAÇA MONSENHOR MARCOS - Lembranças

Vista Parcial da Praça Monsenhor Marcos - Destaque: O Prédio da Cadeia (Hoje Banco Mercantil) - Hotel Central e o Casarão onde hoje se localiza a Loja a Barateira.
Auto: Desconhecido
Ano: Década de 1940 (Provável)
Vista Parcial da Praça Monsenhor Marcos - Destaque parte do Hotel Central - Casarão onde hoje se localiza a Loja Barateira.
Auto: Desconhecido
Ano: Década de 1940 (Provável)

domingo, 28 de agosto de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ROTAS DE COMÉRCIO INTERPROVINCIAL, MINAS GERAIS 1839-1884

AS FRONTEIRAS DA PROVÍNCIA:
ROTAS DE COMÉRCIO INTERPROVINCIAL, MINAS GERAIS, 1839-1884

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA

Autor: Cristiano Corte Restitutti
Araraquara SP - 2006.

Páginas:  224/225

ROTAS DE COMÉRCIO INTERPROVINCIAL

quinta-feira, 2 de junho de 2011

CRÔNICA ESPECIAL: BAEPENDI

Publicado no Noticiarama em 29/11/2010 

nocitiarama.blogspto.com

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


CRÔNICA ESPECIAL: BAEPENDI




Tenho muitas lembranças de Baependi entre meus três e seis anos de idade. Naquela época, meu pai recebera um convite do Miguelzinho Salomé para conhecer as reformas que fizera no Hotel Central.
O hoteleiro expunha em carta, que trazia no envelope a fachada do hotel, todas as benfeitorias introduzidas em seu estabelecimento. Aproveitando a oferta, minha mãe foi passar uns dias em Baependi comigo e com meu irmão acima de mim.
O povo e a cidade cativaram-na pelo carinho e amabilidade que nos dispensaram, fazendo-a colocar em sua agenda voltar anualmente ao sul de Minas para rever os amigos e descansar da lida de dona de casa, o que aconteceu nos anos seguintes.
Eu estava com três anos de idade. As lembranças que tenho são bem nítidas e aparecem-me como se folheasse um álbum de retratos. Lá estão o Miguelzinho, sempre de colete e paletó brancos, e a família, Zulmira, César, Clarice, Wilson, Nelson, Zezé e a Neide, que era minha companheirinha nas brincadeiras de comadres.
Havia um armário pequenino, embutido na parede de um dos quartos do hotel, que servia de casa de bonecas. Era meu xodó, como gostava de abrir aquela porta mágica e encontrar bonecas, caminhas, armários, etc. A filha mais velha, Esnaide (não sei se escrevi corretamente), era casada com o Zé Armelin, dentista que tinha seu consultório no próprio corpo do hotel, porém na construção mais antiga que dava para a ladeira que ia para a Capelinha da Nhá Chica.
Naquela época era mesmo uma “capelinha”. O casal morava na saída da cidade, com a linha do trem passando bem em frente. Eles tinham um cão policial, o Rex, que os acompanhava até o hotel levando jornal ou revista na boca: era o próprio “rim-tim-tim”.
Perto da casa deles, também na saída da cidade, só que do outro lado da rua, ficava a Santa Casa. Era um prédio antigo, muito lindo, com jardim na frente. Nunca soube por que foi demolida. O Hotel Central ostentava uma águia de asas abertas encimando sua fachada. No andar superior havia uma varanda lateral de onde se avistava, de um lado a estação férrea , e do outro, bem ao fundo, um campo onde uma vez vi parqueado um avião, que era um tremendo “teco-teco”.
Disseram-me que foi a época em que se cogitou fazer um aeroporto para Caxambu mas que a idéia abortou porque aquela estância evitou partilhar o campo com a vizinha. Com a Neide aprendi que varanda era “alpendre”, termo desconhecido para mim, até então.
O César tinha uma farmácia e fazia parte de um conjunto musical, onde tocava clarineta. O garçom do hotel chamava Coelho e era um exímio equilibrista trazendo várias travessas distribuídas pelos braços e mãos na hora das refeições.
Uma coisa que me apavorava, e tenho a impressão que ainda hoje me assustaria, eram os grupos e danças dos “congados”. Aqueles chapéus com cacos de espelhos refletindo a luz do sol, o barulho dos tambores, os cantos, os pulos, as cabriolas, os palhaços, tudo me amedrontava e, na primeira vez em que os vi, e que estava sozinha brincando na pracinha, tive tanto medo que por pouco não fiz xixi ali mesmo.
O pároco era o padre Ambrósio que tinha um cavalo tordilho chamado “Queimado”. Sua casa ficava onde é a Pousada São Miguel. No quintal, um automóvel velho, cheio de mato dentro, servia de morada a um bando de coelhinhos; era uma farra alimentá-los com cenouras.
Ao lado da casa paroquial havia o Hotel Bortoni, com d.Iva, e a sede da Telefônica. Era um prédio simples, colonial, e tenho uma foto da fachada onde meu irmão e eu aparecemos sentados no degrau da entrada. Entre os personagens folclóricos de minhas lembranças aparecem o Jacó, preto que ia à frente das procissões soltando foguetes; a Surucucu, preta que andava com um “porrete” na mão, ameaçando os moleques que debochavam dela; o Zé Bobo, que não falava e apenas balbuciava alguns fonemas; andava a cidade toda levando pêssegos nos bolsos que oferecia em troca de alguns níqueis.
Pegado ao Hotel Central ficava a Cadeia, prédio lindo, construção centenária. Sua porta estava sempre aberta e era um convite para que eu entrasse quando escapulia pela porta do hotel. Conversava com todos os presos, subia pela grade das portas e eles me ajudavam a entrar na cela passando-me pela abertura por onde eram entregues as refeições. Aqueles homens brincavam comigo, contavam histórias, faziam brinquedos com sarrafos e rolos de serpentinas para mim e muitas vezes cantaram e me ninaram num cochilinho meu.
O Meritíssimo Juiz da cidade era o dr.Brotero, amigo de minha família há longos anos, e dizia para a mamãe proibir meus passeios à cadeia porque os presos dali eram assassinos perigosos. Mas eu conseguia driblar a vigilância materna e adorava visitar meus amigos encarcerados. Comigo eles eram carinhosos e guardavam alguma fruta ou doce, que recebiam nas visitas dos familiares, para oferecer-me.
O coração e a memória são maravilhosos: ele, seleciona o fato e ela, guarda por décadas nossas vivências reativando-as, perfeitas, para que, tempos decorridos, possamos voltar a momentos queridos de nossa vida. E assim, vejo o Rozendo e o Hermes Pena, o Tatá e a Jacy com seu cavalo “Alecrim”, o Antonio, namorado e depois marido da Clarice, a família da Jurema Pelúcio, a Conceição do “Fecha Nunca” com sua filha, Lelé, que era afilhada de minha mãe, o Paulinho Pelúcio e seu cavalo chamado “ Dólar”, o Caputo, a Mingui Mangia e família, o dr.Hugo, a grande amiga de minha mãe, Rosinha Abraão, que criava o sobrinho Ronaldo e moravam numa casa no alto, na ladeira ao lado do Hotel Central, toda a família do dr.Brotero, um senhor que eu achava engraçado porque o sobrenome era “Gaita”, a Arminda, a Lulu e o professor Divino, e muita gente e fatos que acabariam virando um livro em vez de uma crônica. São muitas as recordações daqueles verões que passei em Baependi.
Mas como diz a frase “a primeira vez a gente nunca esquece” vou terminar o artigo relatando o seguinte: fui alfabetizada em língua francesa e tive dificuldade quando comecei a ler palavras em português; não conseguia entender o que lia.
Certa vez, encontrei em cima da mesa de jantar de minha casa o jornalzinho que mamãe recebia de Baependi, mandado pelo sr. Mário Lara e sua mulher, d.Florisbela. Não havia ninguém por perto e peguei o papel para ver o que dizia. Aos trancos e barrancos fui soletrando O- PA-TRI- O-TA, O Patriota. Entendi o que lera; foi a primeira palavra que li e entendi; foi a minha primeira vez... e a gente nunca esqueceu.

Autora: Maria de Lourdes Lemos
Rio, 27.11.2010

domingo, 22 de maio de 2011

FRANCISCO RAPOSO

REPORTAGEM: REDE MINAS

11/05/2011 LANÇAMENTO DO CD COM MÚSICAS DE FRANCISCO RAPOSO - Baependi 1845-1905
Na programação da Rede Minas (programa Harmonia), quando do lançamento do CD com músicas de Francisco Raposo - CD idealizado e elaborado pelo Maestro Baependiano Nelson Salomé, com participação da Escola de Música da UEMG.

  

sábado, 14 de maio de 2011

CINE BAEPENDI

Em destaque o Cine Baependi e ao fundo: Casarão demolido-hoje Prefeitura, Casarão demolido do Sr. Jairo Brasilio-hoje prédio - ao fundo Casarão demolido-hoje casa da família do Sr. Edmundo Leite.
Foto: (Família Serva) - Pascoal Serva

quarta-feira, 27 de abril de 2011

VISTA DA SAÍDA DE BAEPENDI PARA CAXAMBU


Foto tirada do mirante do Hotel Pousada São Miguel
Acima atenção para o Morro Pontudo, Capelinha, Ginásio Nossa Senhora de Montserrat, Praça de Esportes 
e em destaque o Obelisco (Pirulito), que existia no trevo, erguido para inauguração do asfalto de Baependi para Caxambu em 1965 pelo então Governador Magalhães Pinto.
(Foi demolido)
Foto: Sérgio Serva Rocha
Novembro de 1984

domingo, 24 de abril de 2011

VISTA CINE BAEPENDI


Vista do Cine Baependi
Ao lado antigo prédio onde hoje se localiza a Prefeitura Municipal
Foto: (Família Serva) - Pascoal Serva

sábado, 16 de abril de 2011

VISTA DE BAEPENDI - DATA PROVÁVEL 1870


Acervo fotográfico sob a guarda do ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO 


VISTA PARCIAL DE BAEPENDI


VISTA PARCIAL DE BAEPENDI (MG)
NOTAÇÃO:
NCS-007
COLEÇÃO:
NELSON COELHO DE SENNA
AUTOR:
S/A
LOCAL:
BAEPENDI (MG)
DATA:
1870 - Data provável
COR:
Preto e branco
DIMENSÃO:
15,5 x 37,0 cm
NOTAS:
DIMENSÃO DA MOLDURA: 29,8 x 47,4 cm

CARIMBO: "INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MINAS GERAIS"

=>FOTO DANIFICADA
DESCRITORES:
CASA (BAEPENDI, MG)

domingo, 3 de abril de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

MANUSCRITO DE 04 DE ABRIL DE 1723

CAMPITÃO MÓR THOME RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó
Obs.: No final do manuscrito, atenção para assinatura do Capitão Mór.
Solicitação para permanência em Baependi do Padre Frei Baltasar de Monte Carmelo.
Autor: Elias Alves de Andrade

segunda-feira, 14 de março de 2011

BOI ALENCAR


Bacana e seu boi de cela Alencar
Foto: Sergio Serva Rocha
Baependi 13/03/2011

VISTA DO CENTRO DA CIDADE


Vista do centro de Baependi - Foto tirada do terraço da Pousada São Miguel
Foto: Sergio Serva Rocha
Novembro 1984

I CAMINHADA PAROQUIAL

I CAMINHADA PAROQUIAL - VENERÁVEL NHÁ CHICA
O povo das comunidades rurais e cidade, se reuniram no centro de eventos EMIL, logo em seguida
seguiram peregrinação em direção ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição - Igreja de Nhá Chica.
13/03/2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BAEPENDI - BIBLIOTECA DO IBGE

Baependi - Minas Gerais - Histórico - IBGE

IGREJA NHÁ CHICA

Igreja Nhá em reforma: anos 90
Foto: Giulliana Braga

IGREJA MATRIZ

Igreja Matriz: Anos 90
Foto: Giulliana Braga

SAÍDA DE BAEPENDI PARA CAXAMBU



Av. Berenice Catão - Saída para Caxambu
Com vista do armazem do Sr. Joaquim Flauzino
Foto: Início dos anos 60
Adriano de Souza Silva

                                                  
   Av. Berenice Catão - Saída para Caxambu
   Vista do prédio onde situava o armazem  do Sr. Joaquim Flauzino
   16/02/2011
   Foto: Sérgio Serva Rocha

domingo, 30 de janeiro de 2011

CERÂMICA ITA - TELHAS FRANCESAS



CERÂMICA BAEPENDI LTDA
ITA
BAEPENDI - S DE MINAS
Exemplar: Coleção Sérgio Serva Rocha
Histórico: Em fase de pesquisa!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CAPITÃO MÓR TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó - RELATOS

http://www.genealogy.com/genealogy/users/d/e/m/Sergio-B-De-moraes/index.html

Genealogia Família Banho de Moraes.

PRIMEIROS NÚCLEOS POPULACIONAIS DO SUL DE MINAS

http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao07/materia03/

Revista Eletrônica do Arquivo Público do Estado de São Paulo

NHÁ CHICA - REVISTA AVE MARIA - NÚMERO 2 - 11 DE JUNHO DE 1898

                                           
                                      AVE MARIA 07-06-1898

Nha-Chica - Rev AM - 1898.jpg  
Acervo: Revista Ave-Maria

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                                                       Editora - Revista Ave Maria


110 anos atrás


Devoção á virgem
Há dois annos, mais ou menos, deixou de existir nos arredores da conhecida e tradicional cidade de Baependy, do estado de Minas-Geraes, uma mulher de avançada edade alli conhecida pelo nome de "Nhá-Chica", a qual era tida e havida como senhora de altas virtudes, affirmando-se até que possuia o dom de prever o futuro.
Todas as vezes, porém, que lhe interrogavam sobre esse assumpto, respondia com a maior simplicidade e candura de espírito:
- Não senhor; eu não sei nada, nem lêr, nem escrever! Quando me fazem algum pedido, eu vou rezar a Nossa Senhora: o que ella me inspira, é o que eu digo.
Esta veneranda mulher, de tamanha longevidade (consta ter deixado o mundo depois de 90 annos, toda a sua vida fora fervorosa devota da Virgem Maria, da qual tinha uma imagem da Conceição, que ainda existe n'uma capella situada nos arredores da referida cidade (...).
S. Paulo, 7-6-1898
Isaura Maria de Sá Brandão


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

LUÍS GIFFONI - ESCRITOR BAEPENDIANO

DIÁRIO DE ARAXÁ - 06/06/2011
Sempre um Papo em Araxá recebe Luís Gioffoni no dia 13/06/2011. O escritor debate o tema " A Leitura do Cérebro" e lança o livro " O Fascínio do Nada ".

Luís Giffoni, tem diversos livros publicados no Brasil e no exterior - (Recebeu diversas premiações)


http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=3&ved=0CCgQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.editorapulsar.com.br%2F&rct=j&q=luis%20giffoni&ei=Doc1TZCWG4X4gAeBxqiCCw&usg=AFQjCNHUcjIceLBMUVqQoABkQyd0ihru9g&sig2=J6Gw-jGPAvv1XkZMFsV-OA&cad=rja

COMÉRCIO TERRESTRE E MARÍTIMO DO FUMO DE MINAS NO SÉCULO XIX

http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A013.pdf


Cristiano Corte Restitutti – ccr@usp.br
Doutorando em História Econômica
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo.

ÁREAS PROIBIDAS: OS BANDEIRANTES RUMO AO INTERIOR

Áreas Proibidas

ECONÔMIA SUL-MINEIRA: O ABASTECIMENTO INTERNO E A EXPANSÃO CAFEEIRA (1870-1920)

http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=19&ved=0CEsQFjAIOAo&url=http%3A%2F%2Fwww.ufjf.br%2Fheera%2Ffiles%2F2009%2F11%2Fcastilho_2009_-_15.pdf&rct=j&q=produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20fumo%20no%20s%C3%A9culo%20xvii%20em%20baependy&ei=WH41TYLgCcnogAeNmK2HCw&usg=AFQjCNG0esy77865IeTw1CAbqMGw8O8LBg&cad=rja

Autor:  Fábio Francisco de Almeida Castilho - (Unesp)

INDICAÇÕES SOBRE A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO DE FUMO SUL-MINEIRO

ANÁLISE DO LIVRO DE NOTAS DO NEGOCIANTE ANTÔNIO JOSÉ
RIBEIRO DE CARVALHO
http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=6&ved=0CEIQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.cedeplar.ufmg.br%2Fseminarios%2Fseminario_diamantina%2F2008%2FD08A014.pdf&rct=j&q=produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20fumo%20no%20s%C3%A9culo%20xvii%20em%20baependy&ei=fmk1Tb_NNIOcgQf-oYmECw&usg=AFQjCNG_v-LJVGn0T5MmX3w1NYIQBiJUGQ&sig2=C9BqwIGV4J2P-Q6s2E33bg&cad=rja

Autor:  Marcos Ferreira de Andrade
(Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF. Professor do
curso de História do Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH e
professor colaborador do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal
de São João del-Rei – UFSJ)

PRODUÇÃO DE TABACO EM MINAS E NO RIO DA PRATA NO SÉCULO XVIII

http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBkQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.usp.br%2Ffeaecon%2Fmedia%2Ffck%2FFile%2FTabaco_MG_Rio_da_Prata.pdf&rct=j&q=produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20fumo%20no%20s%C3%A9culo%20xvii%20em%20baependy&ei=fmk1Tb_NNIOcgQf-oYmECw&usg=AFQjCNEGkOSggWmkasa0UhR1nOtSWcosVg&sig2=g0P0EIR6-KO6fvCM9s6lew&cad=rja

Autor: Cristiano Corte Restitutti  (PPGHE/USP)

ABNC - ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE NHÁ CHICA

http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.nhachica.org.br%2F&rct=j&q=nh%C3%A1%20chica%20de%20baependi&ei=ZWY1TfnkGozAgQfHpNnZCw&usg=AFQjCNEHBUrpFBiA1K-RH7jQ1Vzuf7sUNw&cad=rja

NHÁ CHICA: Virtuosa Personagem do Brasil Real

 REVISTA - CATOLICISMO: Revista de Cultura e Atualidades    JANEIRO 1999


CATOLICISMO

Nhá Chica: virtuosa personagem do Brasil real
Há seis anos, foi iniciado em Roma o processo de beatificação de uma compatriota nossa do século passado, em cuja alma refletem-se de modo marcante virtudes características do brasileiro, especialmente fé, devoção mariana e a bondade

Paulo Henrique Chaves
Faz pouco, passando por Caxambu, tive minha atenção voltada para vários estabelecimentos comerciais com um nome ao mesmo tempo antigo e popular, mas com ocharme do Brasil real, do Brasil verdadeiro, bem diferente daquele Brasil falseado apresentado pelas novelas de TV.
Satisfazendo minha curiosidade, perguntei ao proprietário da lanchonete Nhá Chica a razão de tal nome. Com calma do montanhês, falou-me longamente a respeito da personagem, cuja vida transcorreu, quase toda ela, na cidade de Baependi, a cinco quilômetros daquela conhecida estância mineira, renomada por suas águas medicinais.
Tirou da gaveta um pequeno livro que trazia a biografia de Francisca Paula de Jesus Isabel, de autoria de Helena Ferreira Pena. Abriu-o e mostrou-me um soneto -- que a diligente autora aproveitou, à guisa de apresentação ao leitor, na 14a edição de seu livro -- dedicado à conhecida e venerada em toda região, Nhá (forma abreviada de Senhora) Chica (forma abreviada de Francisca).
Da lavra do Conselheiro João Pedreira do Couto Ferraz, tais versos, compostos nos idos tempos do Brasil Império – 1873 –, prestam homenagem a Nhá Chica, cujo processo de beatificação foi instaurado no Vaticano, em 1992.
Mas, afinal, quem foi Nhá Chica? Não se imagine uma dama da aristocracia, como as houve no Brasil, até muito virtuosas. Nhá Chica não foi nem pretendeu ser uma delas, mas sim uma moça interiorana voltada para Deus.
* * *
A humilde casa onde residiu Nhá Chica, em Baependi (MG)
Nascida em 1810, em São João del Rei (MG), ainda menina mudou-se com sua mãe para Baependi. Ali, numa modestíssima casa que ainda se conserva, no cimo de um morro onde se ergue hoje a igreja de Nossa Senhora da Conceição, por ela construída, viveu virtuosamente e morreu em odor de santidade no dia 14 de junho de 1895.
Sua certidão de Batismo fala-nos claramente de sua origem:
“Aos vinte e seis de abril de mil oitocentos e dez, na Capela de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, filial desta Matriz de São João del Rei, de licença, o Reverendo Joaquim José Alves batizou e pôs os santos óleos a FRANCISCA, filha natural de Isabel Maria. Foram padrinhos, Ângelo Alves e Francisco Maria Rodrigues. O coadjutor Manuel Antônio de Castro”.
Com efeito, por uma pintura, na qual ela é retratada e que se conserva na capelinha de sua casa, percebem-se claramente os traços de mestiça, tão freqüentes em nosso Brasil real. Como afirmou o Conde Affonso Celso, os negros que vieram para o Brasil mostraram-se dignos de consideração por seus sentimentos afetivos, por sua resignação, coragem e laboriosidade. São dignos, pois, de nossa gratidão.
Capela edificada por iniciativa de Nhá Chica, em Baependi, obedecendo ordem de Nossa Wenhora
Segundo sua biógrafa, Nhá Chica era portadora de nobre missão: “Para todos tinha uma palavra de conforto e a promessa de uma oração”. Sua companhia diuturna era uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição, em tosco oratório, ainda hoje venerada na igreja, conhecida na cidade como igreja da Nhá Chica. Diante da bela imagem esculpida por hábeis mãos de artista em cuja alma vicejava a fé, pude rezar a oração predileta de Nhá Chica, aliás, umas das mais belas preces compostas nos dois mil anos de cristianismo: a Salve Rainha.
Um fato narrado por Helena Ferreira Pena descreve o perfil espiritual dessa alma de eleição. Certo dia, Nhá Chica recebeu manifestação da Mãe de Deus mediante a qual pedia que Lhe fizesse uma capela. Como isso requeria muito dinheiro, saiu Nhá Chica pelas vizinhanças em busca de auxílio, que não lhe faltou.
Providenciou logo os adobes (tijolo cru). Quando havia certa quantidade pronta desse material de construção, recebeu Nhá Chica ordem de Nossa Senhora para dar início à edificação. Contratou então um oficial de pedreiro que pôs mãos à obra. Encontrando-se os serviços já em certo estágio, o oficial notou que iria faltar material e disse-lhe:
-- “Nhá Chica, os adobes não vão chegar!
Respondeu ela: “Nossa Senhora é quem sabe”.
O pedreiro continuou o serviço e, ao terminar, não faltou e nem sobrou um só pedaço de adobe.
Fatos como esse deram-se ao longo de toda construção até o seu término. Mas Nossa Senhora queria mais alguma coisa. Manifestou a sua serva seu desejo: “Queria um órgão para a igreja”.
Nhá Chica, porém, na sua incultura, não sabia o que era aquilo. Foi consultar o vigário local, Mons. Marcos Pereira Gomes Nogueira, sobre o que era o órgão que Nossa Senhora desejava para a capela.
Segundo vai narrando sua biógrafa, Mons. Marcos lhe disse:
“Órgão é um instrumento até muito bonito que toca nas Igrejas, mas para isso precisa muito dinheiro!”...
-- “Mas Nossa Senhora queria. Na rua São José, casa 73, no Rio de Janeiro, chegou um assim”, disse ela.
Órgão que pertenceu à Serva de Deus Nhá Chica
Mal Nhá Chica manifestara o desejo de Nossa Senhora, as esmolas começaram a afluir abundantes às suas mãos. Foi encarregado da compra o Sr. Francisco Raposa, competente maestro, que partiu para o Rio de Janeiro. O órgão foi despachado até Barra do Piraí (RJ) por via férrea. De lá até Baependi foi levado em carro de boi.
Marcada sua inauguração numa quinta-feira às 15 hs, ela fez tocar o sino, convidando o povo.
Começam a chegar os devotos e a capela ficou lotada. O maestro subiu ao coro e, deslizando suas mãos sobre o teclado, qual não foi a sua surpresa: não se ouviu uma nota sequer! O que teria acontecido?
“Com certeza estragou-se com a viagem em carro de bois, diziam uns. – “Qual! Com certeza venderam coisa velha estragada”, diziam outros.
Nhá Chica chorava... De repente, acalma-se e diz: “Esperem um pouco”. E foi prostrar-se aos pés da Virgem, sua Sinhá.
O povo esperava ansioso. Ela voltou serena e sentenciou:
-- “Podeis voltar para suas casas, porque o órgão não tocará hoje, mas amanhã às 15 hs(sexta-feira), dia da devoção de Nhá Chica.
-- “Nossa Senhora quer que entoem a ladainha”.
E assim se fez. No dia seguinte, novamente o sino soava conclamando os fiéis, que, desta vez, foram em número maior, movidos pela curiosidade.
E às 3 horas da tarde em ponto, o maestro fez ecoar pela primeira vez por toda a igreja, ao som do órgão, a linda melodia da ladainha de Nossa Senhora! As lágrimas desciam dos olhos deNhá Chica, mas desta vez lágrimas de alegria e felicidade.
Pude ver o órgão, infelizmente em mau estado de conservação, na casinha onde viveu esta personagem muito brasileira, carinhosamente chamada de Nhá Chica. Ele não toca mais.
Caro leitor: se a conselho médico ou para repouso fores a Caxambu, não deixes de percorrer os cinco quilômetros até Baependi, para ouvir, no silêncio acolhedor daquela modesta casa, os conselhos que a graça certamente te inspirará na alma. E encontrarás o único repouso verdadeiro, que é conhecer, amar e servir a Nosso Senhor Jesus Cristo – o Caminho, a Verdade e a Vida.
______________________
Fontes de referência:
Por que me ufano do meu país, Affonso Celso, Coleção Páginas Amarelas, Editora Expressão e Cultura, 1997.
Biografia de Francisca Paula de Jesus, “Nhá Chica”, Helena Ferreira Pena, Editora O Lutador, Juiz de Fora, 14a. edição.
Francisca de Paula Jesus Isabel, Nhá Chica, Mons. José do Patrocínio Lefort – Editora O Lutador, Juiz de Fora, 4a. edição.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

CARGUEIRO BAEPENDY




Cargueiro Baependy (Ex-Tijuca)
Fabricado em 1899
Afundado pelo submarino alemão U-507 - ( 2 torpedos) em 16/08/1942
Morreram 55 Tripulantes e 214 Passageiros.
Este episódio acabou acelerando a entrada do Brasil na segunda guerra.

VISTA DA RUA CAPITÃO JOÃO ROCHA

 Ano: Final dos Anos 60
Autor: Desconhecido
Vista Rua Capitão João Rocha
Detalhe: Ao funco avista-se estacionado uma  jardineira, (no então Bar do Didi - que produzia o famoso picole POLAR), onde era o ponto de chegadas de quem vinha de São Paulo, Rio de Janeiro e cidades vizinhas...
 

ESTRADAS DE FERRO: Descriminação por ordem chronologica da construcção dos caminhos de ferro. Condições technicas. Custo approximado da construcção.

ESTRADAS DE FERRO
http://doc.brazilia.jor.br/HistDocs/cib/cib04descrimina06.htm

HISTÓRIA DO SUL DE MINAS NO SÉCULO XVIII

http://www.deciomedeiros.com.br/genealogia/medeiros/suldeminas.html